A Skunk, conhecida como "super maconha" por conta de seu alto teor de THC, é uma variedade de Cannabis híbrida, resultado de cruzamentos seletivos que visam produzir plantas com maior potência psicoativa. Originada nos anos 70 nos Estados Unidos, a Skunk foi desenvolvida a partir de combinações entre Cannabis sativa e indica, selecionando características desejadas, como o aumento da concentração de THC, o principal composto responsável pelos efeitos psicoativos. Com o THC variando entre 15% a 30% ou até mais, a Skunk oferece uma experiência intensificada, frequentemente descrita como mais eufórica e energizante.
Por ser muito potente, a Skunk pode desencadear efeitos secundários mais intensos em comparação com outras variedades de Cannabis, como taquicardia, paranoia, ansiedade e até psicose em alguns casos mais raros. É por isso que o seu uso deve ser feito com cautela, especialmente por pessoas mais suscetíveis aos efeitos do THC. Em países onde a Cannabis é descriminalizada, seu cultivo e uso recreativo são mais comuns e, em certos contextos, regulados. Em outros países, como o Brasil, onde a legislação ainda é restritiva, o uso da Skunk ocorre de forma clandestina, e seu comércio ilegal representa uma significativa parte do mercado de drogas.
Além disso, a popularização da Skunk reflete uma busca por experiências canábicas mais intensas e diversificadas, atraindo tanto consumidores recreativos quanto medicinais em busca de alívio para dores crônicas e outras condições de saúde. Ao mesmo tempo, seu impacto em debates sobre legalização e uso seguro coloca a Skunk no centro das discussões sobre políticas de drogas em muitos países.