


O carro ainda existe e o dono hoje é o empresário Alexandre Badolato, que terminou a restauração dele em 2018. Badolato comprou o Dodge do Raul não por acaso. Ele é o maior colecionador de veículos Chrysler do Brasil e autor de livros sobre os carros da marca Dodge. Ele sempre faz questão de preservar a originalidade dos carros que restaura, e segue fielmente as especificações, os componentes e até a pintura da época. No caso específico do "Dojão do Raul", ele fez algumas concessões. Fez toda a funilaria e pintura mudando um pouco a tonalidade e deixou o vidro do motorista, na parte superior, que estava um pouco lascado. Ele poderia ter trocado, mas disse que preferiu deixar o vidro lascado mesmo, prá dar um ar de originalidade das tantas lambanças que o Raul fazia com o carro. Ele também manteve as partes cromadas "pipocadas" pelo tempo no console central, onde fica a alavanca do câmbio.

Badolato fez o mesmo com o painel trincado, e as rodas de liga leve, que não vieram de fábrica.

Ele se refere a imagens que ele guarda com carinho de Raul autografando discos de fãs ao lado do Dodge, tiradas em 1980, em frente à casa do Raul no Butantã, na capital paulista.
As fotos e o documento de transferência do Dodge em nome de Raul Santos Seixas, com data de fevereiro de 1988, acompanhavam o Magnum quando Badolato comprou de um vendedor, que na época já era o terceiro dono do carro.

As fotos e o documento de transferência do Dodge em nome de Raul Santos Seixas, com data de fevereiro de 1988, acompanhavam o Magnum quando Badolato comprou de um vendedor, que na época já era o terceiro dono do carro.

Raul também teve um Fusca vermelho, Opala, Galaxie Landau e um Fiat 147 . Teve também teve um 'Dojinho' 1975.