Camuflagem

Durante a Primeira e a Segunda Guerra Mundial, grandes batalhas eram travadas na terra, no ar e no mar. Na terra os soldados, carros e tanques tinham camuflagem, os aviões também. Mas será que no mar tem jeito de camuflar alguma coisa ? Sim, tem. Na primeira guerra o pintor britânico Norman Wilkinson era da reserva naval Royal Navy. Na verdade é muito complicado esconder um barco no mar ou torná-lo invisível. O papel do ilustrador nem era esse. Não tem como esconder alguma coisa como um navio, então a saída era confundir o inimigo. Ele criou uma técnica de pintura cubista chamada Camuflagem Dazzle. O fundamento é simples : Wilkinson se colocou no lugar do observador e imaginou o que o inimigo veria em frente à camuflagem. Ele fez pinturas para quebrar as linhas dos navios e deixar mais complicado para quem estivesse no periscópio de um submarino, por exemplo, reconhecer o tipo de navio, seu tamanho, velocidade, se ele estava se aproximando ou se afastando e até a  identificar se estava vendo a proa ou a popa do navio. A ideia foi pintar o casco dos navios com combinações de cores e traços.






Já na segunda guerra mundial, Wilkinson se incorporou ao Ministério do Ar para colaborar na camuflagem de bases aéreas.




Na época Estados Unidos, Reino Unido e Alemanha usaram a técnica para camuflar seus navios. Hoje em dia alguns países ainda continuam utilizando a técnica em navios-patrulha.




Via Ivo Zortea