Quem nunca guardou umas moedinhas no bolso só pra comprar um chiclete na vendinha da esquina? O chiclete faz parte da memória afetiva de muita gente. Ele não era só um docinho mastigável, mas também um passaporte para a diversão.
Tinha o chiclete que vinha com figurinha, aquele que fazia a turma inteira colecionar. Tinha o que a gente disputava pra ver quem conseguia fazer a maior bola sem estourar na cara. E, claro, os clássicos que grudavam no dente, mas mesmo assim ninguém largava.
Na escola, era sempre motivo de bronca: professor via, já mandava jogar fora. Mas a sensação de mastigar escondido na sala era uma verdadeira aventura. E quem lembra do chiclete que perdia o gosto rapidinho? Em poucos minutos já virava só uma borracha sem graça na boca.
O chiclete também era sinônimo de amizade. Quantas vezes alguém pediu: “me dá um pedaço aí?” – e a gente partia no meio, mesmo sendo pequenininho. Era um gesto simples, mas cheio de significado.
Hoje, com sabores variados e até versões sem açúcar, o chiclete continua no dia a dia, mas nunca mais teve o mesmo gosto mágico da infância.
👉 No fim das contas, mastigar chiclete é mastigar lembranças. Um pedacinho doce que nos leva direto de volta ao passado.