O BRICS é um bloco econômico e político formado por cinco países: Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul. A sigla vem das iniciais desses países em inglês: Brazil, Russia, India, China e South Africa. Juntos, eles representam cerca de 40% da população mundial e uma parcela significativa do PIB global, sendo uma força cada vez mais relevante no cenário internacional.
O grupo foi criado com o objetivo de promover cooperação econômica, política e social entre os países membros, além de atuar como um contraponto aos blocos liderados por potências ocidentais, como o G7. Os BRICS buscam um mundo multipolar, mais justo e com maior representatividade para os países em desenvolvimento nas decisões globais.
Na área econômica, os BRICS discutem comércio, investimentos, energia, inovação e desenvolvimento sustentável. Um dos maiores marcos foi a criação do Novo Banco de Desenvolvimento (NDB), conhecido como "banco dos BRICS", com sede em Xangai, que financia projetos de infraestrutura nos países membros e parceiros.
Além disso, os BRICS defendem reformas em instituições globais como a ONU, o FMI e o Banco Mundial, buscando maior participação dos países emergentes nas decisões mundiais. Eles também promovem cúpulas anuais, que discutem temas como mudanças climáticas, segurança cibernética, saúde global e cooperação científica.
O bloco é marcado por sua diversidade cultural, geográfica e política, mas compartilha desafios comuns, como o combate à pobreza, o desenvolvimento tecnológico e a soberania frente a interesses externos. Apesar das diferenças internas, o BRICS tem fortalecido sua atuação conjunta.
Nos últimos anos, o grupo vem atraindo a atenção de novos países interessados em aderir, o que pode transformar o BRICS em um grupo ainda mais influente. O futuro do bloco dependerá de sua capacidade de manter a coesão interna e ampliar sua relevância global.
Em resumo, o BRICS representa uma nova dinâmica no equilíbrio de poder mundial, abrindo espaço para um diálogo mais amplo e inclusivo entre as nações.