No século XIX, com a popularização das bandas marciais nos Estados Unidos e na Europa, os tambores ganharam maior complexidade, exigindo ferramentas mais precisas. A industrialização permitiu a produção em massa de baquetas torneadas, geralmente de nogueira ou bordo, madeiras leves e resistentes. William Ludwig, fundador da Ludwig Drums, foi pivotal nesse processo. Em 1909, ele patenteou um pedal de bumbo, mas também refinou o design das baquetas para atender aos bateristas de jazz emergentes.
O jazz, nos anos 1920, consolidou as baquetas como conhecemos hoje. Bateristas como Baby Dodds e Zutty Singleton buscavam maior controle e velocidade, levando à padronização de modelos com pontas arredondadas ou ovais. Empresas como Vic Firth, fundada em 1963, profissionalizaram ainda mais a fabricação, oferecendo tamanhos e formatos variados (ex.: 5A, 7A). Assim, as baquetas evoluíram de varinhas improvisadas a instrumentos técnicos, moldados por necessidades musicais e avanços industriais.