Muitos países e culturas não comemoram o Ano Novo no dia 31 de dezembro, pois seguem calendários distintos do gregoriano, amplamente utilizado no Ocidente. Essas tradições refletem a diversidade cultural e histórica ao redor do mundo.
China
O Ano Novo Chinês, baseado no calendário lunar, ocorre entre o final de janeiro e meados de fevereiro. É uma das celebrações mais importantes na China, com festividades que incluem desfiles, fogos de artifício e o uso de símbolos como o dragão e o leão.
Irã
No Irã, o Ano Novo, chamado Nowruz, é celebrado em 20 ou 21 de março, marcando o equinócio de primavera. Esta tradição persa tem mais de 3.000 anos e simboliza renovação e a chegada de dias mais longos.
Etiópia
O calendário etíope tem 13 meses, e o Ano Novo, chamado Enkutatash, é celebrado em setembro. A data coincide com o fim da estação chuvosa, um momento de colheita e agradecimento.
Índia
Na Índia, o Ano Novo é celebrado em diferentes épocas dependendo da região e religião. Por exemplo, o Diwali, o festival das luzes, marca o início do ano para algumas comunidades hindus, enquanto o Ugadi é celebrado no sul do país no início da primavera.
Tailândia
O Ano Novo tailandês, chamado Songkran, ocorre de 13 a 15 de abril. Este evento é marcado por festivais de água, simbolizando a purificação e a renovação.
Arábia Saudita
Seguindo o calendário islâmico lunar, o Ano Novo Islâmico, ou Hijri, ocorre em datas diferentes a cada ano no calendário gregoriano. Não há celebrações festivas, pois o evento é considerado um momento espiritual.
Israel
O Ano Novo judaico, Rosh Hashaná, é celebrado entre setembro e outubro, de acordo com o calendário hebraico. Ele é marcado por orações, refeições especiais e reflexões espirituais.
Esses exemplos mostram como a contagem do tempo e a comemoração do Ano Novo são moldadas por fatores astronômicos, religiosos e culturais. Em muitas dessas celebrações, o foco está em rituais que simbolizam renovação, esperança e conexão com a comunidade e a natureza.