No século XVI, na Europa, especialmente na Holanda, a figura de São Nicolau (Sinterklaas) começou a ganhar contornos mais festivos, associando-se à entrega de presentes em dezembro. Quando os holandeses migraram para os Estados Unidos, levaram consigo a tradição de Sinterklaas, que foi transformada no Santa Claus pelos americanos.
Durante o século XIX, escritores e artistas ajudaram a moldar a imagem de Papai Noel. O poema “Uma Visita de São Nicolau” (1823), conhecido como “A Noite Antes do Natal”, descreveu um homem alegre, rechonchudo e de barba branca que entregava presentes em um trenó puxado por renas. Mais tarde, o cartunista Thomas Nast, em 1863, popularizou o visual do Papai Noel como um velhinho barbudo, vestido de vermelho e vivendo no Polo Norte.
A figura foi definitivamente consolidada no século XX, graças à publicidade, especialmente com campanhas da Coca-Cola na década de 1930, que reforçaram o visual moderno e universal do personagem. Assim, Papai Noel tornou-se um símbolo do Natal, misturando tradições religiosas, culturais e comerciais, com uma mensagem de bondade, generosidade e celebração.