Os Sateré-Mawé, uma etnia indígena do Brasil, são considerados os primeiros a cultivar e utilizar o guaraná. Eles usavam as sementes do guaraná para preparar uma bebida energética e medicinal, valorizada por suas propriedades estimulantes, capazes de aumentar a disposição, a resistência física e mental. O processo tradicional de preparação envolvia secar e moer as sementes até formar um pó, que era então misturado com água. Com a chegada dos colonizadores europeus, o guaraná chamou atenção devido às suas propriedades estimulantes, semelhantes às da cafeína. A planta começou a ser estudada e cultivada para fins comerciais a partir do século XIX, quando foi introduzida em mercados fora da Amazônia. O Brasil é o maior produtor mundial de guaraná, e o fruto é reconhecido tanto por seu valor econômico quanto por seu papel cultural e histórico.