Vários e vários usuários inundaram o site da BomBril dizendo que o nome lembra os cabelos crespos das pessoas de raça negra. Alguns de memória boa lembraram que na década de 50 já existiu uma publicidade de uma esponja de aço também, e que trazia a imagem de uma criança negra e fazia alusão ao cabelo crespo dela. O detalhe fica por conta de que a Krespinha da década de 50 não foi tratada como racista na época, e praticamente não aconteceram protestos.
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O que acontece é que com o caso do ex segurança nos EUA o assunto veio a tona, mas não é de hoje que vários produtos pelo mundo foram tratados com desprezo pelos consumidores negros em sua maioria e por fim, tirados das prateleiras. Nos Estados Unidos, a Quaker também "aposentou" a marca e o logotipo do xarope para panquecas Aunt Jemima (Tia Jemima, em português) com mais de 130 anos de mercado, por causa dos protestos e boicote ao produto.
Já maior empacotadora de arroz nos Estados Unidos, que empacota o mais vendido por lá, o arroz Uncle Ben, que tem um homem negro em seu logotipo disse que vai mudar a marca e deixá-la correta (?), mesmo ela tendo 70 anos de mercado. Eles disseram ainda não saber até que ponto as mudanças vão mudar a "cara" do produto, mas já estão providenciando isso.
A B & G Foods Inc., dona da Cream of Wheat, disse que também vai revisar o logotipo de um chef negro na caixa do mingau que fabrica, que tem mais de um século. Disseram que não querem contribuir para o racismo.
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Mas nem tudo são "teorias" racistas em cima dos produtos. A marca Conagra Brands Inc., que vende o xarope para panquecas Butterworth em uma garrafa em forma de mulher, disse que não revisará nada, pois acha uma honra e uma homenagem a garrafa representando uma cozinheira negra.
Pelo jeito antigamente, quando o racismo era escancarado nos Estados unidos, ainda mais nas décadas de 50 e 60, ninguém lembrava de criticar ou boicotar os produtos. Parece que agora os tempos são outros.