Ela já foi mecânica e motorista

Quando a Segunda Guerra Mundial estava começando, em 1939,  a população britânica e as pessoas próximas à família real queriam que a rainha mãe e suas filhas, princesas Elizabeth e Margaret, então com 13 e 9 anos de idade, respectivamente, fossem mandadas para o Canadá prá não correrem risco por causa da guerra. Mas a rainha mãe recusou. Ela optou por permanecer no Palácio de Buckingham durante toda a Guerra, e apesar dele ter sido bombardeado repetidamente no auge da guerra, ela mudou somente uma vez de lugar e ficou em definitivo no Castelo de Windsor. Em 1945, a guerra ainda estava acontecendo e aí Elizabeth completou 18 anos. Por sua própria vontade ela solicitou contribuir pessoalmente para o esforço de guerra e ajudar a Inglaterra. A princesa (teoricamente herdeira do trono) foi contratada como segunda subalterna honorária no Serviço Territorial Auxiliar (ATS por suas siglas em Inglês) o que é o equivalente a um segundo tenente, e ela começou a treinar em março de 1945. Por decreto real do seu pai, o rei, ela não recebeu nenhuma classificação ou privilégio especial, mas, mais tarde, ela ganhou uma promoção para comandante júnior. Na época ela foi a primeira mulher da família real a ser "um membro ativo em tempo integral no serviço militar das mulheres". Embora não fosse um papel de combate, servir na ATS não a isentava de riscos. Nesse caso o procedimento com ela foi como o de todas as outras, ela teve que passar por um teste militar de direção, aprendeu a ler mapas, trabalhou consertando motores como mecânica e motorista. Porém, ela dormia no Castelo de Windsor, e não no acampamento com suas colegas membros da ATS. E prá quem acha que foi só "H" da familia real, as fotos mostram que realmente ela vestiu a camisa do seu país.