A Boeing - Mais conhecida porque fabrica aviões - anunciou o lançamento de um celular chamado Boeing Black. Ele é um aparelho que se autodestrói caso alguém o encontre na rua por exemplo, ou tente invadí-lo. Mas peraí, antes que você já comece a imaginar um aparelho na mão de um estranho explodindo ou soltando fumaça, devo dizer que a coisa não é bem assim. Na verdade o que ele faz é muito simples. Aliás, simples até demais : Ele elimina todos os dados armazenados caso haja uma violação ou até mesmo o simples fato de alguém tentar abrir sua carcaça - leia-se soltar os parafusos - já ativa um sistema de autodestruição dos arquivos e documentos guardados nele. De um lado, isso seria muito legal prá guardar seus dados e não deixá-los cair em mãos erradas, mas por outro fica difícil levar o aparelho para manutenção. Vamos supor que haja algum problema na bateria , na tela e etc....Já que a Boeing diz que qualquer tipo de técnica que invada o aparelho faz com que ele apague os dados e software contidos nele, como seria feita essa manutenção ? Hum ? Desde o chassi até as cabeças dos parafusos, tudo nele tem uma cobertura que identifica tentativas de desmontagem, mesmo que seja por um técnico ou especialista da fábrica. O Boeing Black criptografa os componentes de armazenamento e ativa o sistema de detecção de invasão. Além disso, ainda é possível acrescentar vários acessórios e funções para melhorar a segurança ao aparelho. A tampa traseira é a única parte que pode ser removida. O Smartphone da Boeing ainda pode receber módulos de sensor biométrico, antena de satélite, carregamento solar e até bateria extra. Ele tem tela de 4,3 polegadas, processador dual-core de 1,2 GHz, suporta 2 Chips, entrada para cartão de memória, duas portas micro-USB, uma porta PDMI (para conectar a outros dispositivos de mídia), Bluetooth 2.1 e 4G . Ele mede 13,25 mm de altura, pesa 170 g e roda uma versão do Android com segurança reforçada.Mas a má notícia é que o Boeing Black não será vendido a meros mortais e usuários comuns. A Boeing vai comercializar os aparelhos só com agências governamentais e empresas envolvidas em defesa e segurança nacional. A companhia ou agência que adquirir um aparelho terá que assinar um acordo de confidencialidade e concordar com os termos da Boeing, o que inclui não revelar nenhum detalhe interno dele. A Boeing também não revelou quanto custa o smartphone, mas já disse ter oferecido ele a alguns clientes que compram seus jatos, então por aí dá prá se ter uma idéia do valor.