Tecnologia de primeiro mundo




A nova arena do Palmeiras ( Allianz Parque ) será entregue em junho deste ano. E uma das principais novidades do estádio será a cobertura, que terá tecnologia inédita no Brasil. A cobertura não vai ser apoiada em um ponto externo à área do estádio. O projeto foi alterado pela Usiminas e agora a cobertura será totalmente integrada à fachada da arena, o que aumentará o espaço para circulação já que não terá mais pilastras de sustentação. Outra novidade será a função termoacústica da cobertura, que dará uma sensação mais agradável ao público, porque vai reduzir em até 2ºC a temperatura entre o campo e as cadeiras superiores. O som também terá novidades : O que for produzido dentro do estádio será ouvido com mais clareza, o que com certeza faz muita diferença em jogos e shows. Haverá também uma significativa redução de ruídos na parte de fora do estádio. A cobertura é formada por uma estrutura do tipo “sanduíche”, com três camadas. Estão sendo utilizadas telhas de aço galvanizado que permitem a absorção do som da arena, no meio uma camada de lã de rocha em um filme especial com função acústica e a parte superior de telhas de aço galvanizado sem emendas, para garantir vedação completa da cobertura, impedindo a entrada de água em dias de chuva. A ideia da WTorre é captar 100% da água que cairá sobre a cobertura e reaproveitá-la nos banheiros e irrigação do gramado. Isso reduzirá o consumo de água da rede pública e evitará um volume maior nas galerias pluviais, o que poderia causar enchentes. Ao redor do campo será instalada uma cobertura transparente de policarbonato que deverá garantir o máximo de luz solar ao gramado. A Usiminas copiou os projetos do Estádio Aviva, de Dublin, e o Etihad, de Manchester, os dois únicos que usam essa tecnologia no mundo. A obra terminada custará R$ 630 milhões . O gráfico abaixo explica um pouco de toda essa tecnologia :





Um show .