Sanduiche de Mortadela.








A história do Mercado Municipal de São Paulo e do comerciante português Manoel Cardoso Loureiro, 78, dono do Bar do Mané, se misturam. Desde a inauguração em 1933, "seu Mané", como Loureiro é mais conhecido, atende os fregueses no bar. "Naquele tempo, eu tinha de subir em uma caixa de frutas para poder alcançar o balcão", lembra Loureiro, que na época tinha apenas oito anos. O Bar do Mané conquistou a celebridade por causa do farto e antológico sanduíche de mortadela. Atualmente, o bar vende 450 sanduíches de mortadela por dia, mas não foi sempre assim. "Antes, as pessoas preferiam os de tender, pernil e copa". De uns dez anos para cá o de mortadela ficou famoso, conta seu Mané. O Sanduíche de Mortadela do Bar do Mané, (que venceu o concurso “Boteco Bohemia” de 2004 em São Paulo) é um sanduíche com Mortadela cortada em fatias finíssimas, alface e tomate, e as 300 gramas de Mortadela são tiradas “a olho” (não são pesados). Um lanche simples, mas inigualável, que começou como uma opção simples e barata para o pessoal que trabalhava no Mercado e os seus freqüentadores, e com o tempo passou a ser uma iguaria que muitos lugares da cidade tentam copiar, mas ninguém consegue bater. O Bar do Mané é um lugar simples, um verdadeiro box do mercado, mas sempre muito cheio, concorrido, e depois da reforma e revitalização do Mercado, passou a ser um dos points da cidade ( Você precisa pegar senha para poder saborear um sanduíche de mortadela). O que falta no Bar do Mané em tamanho e variedade é compensado pela qualidade dos seus sanduíches.